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domingo, 22 de agosto de 2010

Armas e poemas.


Seria imperceptível se a magnitude natural que a rodeava não a fizesse brilhar, mesmo sem querer. E nesse sem querer querendo, vivia. Cruzando destinos, deixando marcas, desilusões, vírgulas, reticências, interrogações, exclamações, mas nunca o maldito do ponto final, quando na verdade só o que gostaria de evitar, adiar, procrastinar, retardar, seja lá a palavra que eu tenha que usar pra descrever o que ela queria, era isso, nunca um fim, nunca um “foi somente isto”. Pra não ter que se deparar com o clássico: Era uma vez... Opa, cadê o final feliz? Esse era seu desejo... Evitar, adiar, procrastinar, retardar o seu único medo, a decepção.

Uma sensação estranha essa de ser (in)dependente de alguém.

domingo, 15 de agosto de 2010

Acertei errando.


Palavras desperdiçadas e tempo perdido. Começo meio e fim. Ele era quase da tua altura, quase o mesmo timbre de voz, quase o mesmo jeito de andar, ao falar a boca dele se mexia praticamente quase igual a tua, o sorriso quase idêntico, aquele jeito irônico de falar, também quase igual ao teu, quase o mesmo jeito de se vestir, quase o mesmo cheiro, quase o mesmo gosto musical, quase a mesma literatura de cabeceira, quase o mesmo beijo, quase a mesma fisionomia, quase o mesmo amor.
Ah, se não fosse o “QUASE”.
(suspiros)

domingo, 8 de agosto de 2010

você não entende.


E dessa vez me deparei com os papéis invertidos, eu ali, sendo o motivo de alguém, o sorriso de alguém, o porto seguro de alguém.

domingo, 1 de agosto de 2010

Fragmentos de uma história mal resolvida.





Natural é sentir falta de alguém. Anormal é não sentir nada. E enquanto o errado parecer certo, eu vou continuar errando.