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sábado, 16 de julho de 2011

Gostava tanto de você.


Em todos os lugares que eu ia, eu buscava um sinal teu, um cheiro, um jeito, qualquer coisa que fosse, só pra que eu pudesse me apegar ao detalhe de não estar tão sozinha, nesse mundão de Deus. Mas eu estava. E como quem procura motivos, eu me prendia a palavras, gestos ou promessas, pra continuar, quaisquer coisa que eu tivesse que continuar. É como se eu fosse virar para o lado e a qualquer instante dar de cara contigo, é como se tu fosse me ligar a qualquer minuto do dia, dizendo que está passando aqui pra me ver, me abraçar, conversar comigo. É como se eu te tivesse aqui, pra ter qualquer briguinha boba, fazer qualquer birra atoa, só pra ter que ficar brava e depois tu ter que me conquistar beijo a beijo, até que eu esquecesse de qualquer coisa que tivesse me deixado irritada ou chateada. Mãos dadas, cada toque, cada cheiro, cada beijo, cada movimento automático como se a gente já soubesse, como se fosse sincronizado o nosso passo, o nosso ritmo, nós agíamos, tão silenciosos e intensos, alem de tudo. Pra mim foi e ainda é como se eu tivesse vivido uma história de anos, mas que na nossa realidade durou meses, ou  nem isso. A falta aperta, a saudade bate, nada que eu faça substitui te ter aqui, nenhum abraço é igual, nenhum timbre de voz, nem um riso, nem o jeito de andar, nem o modo como a tua boca se mexia quando tu falava comigo, nada disso eu encontro em alguém, nem parecido, muito menos igual. Os dias não passam arrastados demais, nem corridos demais. Dias se tornaram apenas dias, e agora é tão e somente um dia após o outro. A espera é grande, a ansiedade também. E assim como tudo é em proporções maiores, tanto as palavras, como os versos que elas formam. Pode ter certeza que o sentimento também.


A cada dia que passa, só faz aumentar.

sábado, 9 de julho de 2011

Dear.

Nunca havia tido alguém pra chamar de meu, muito menos alguém pra chamar de amor, agora que dirá alguém pra chamar de “meu amor”. Mas assim são as coisas dessa tal vida, quando a gente menos espera eis que ele surge: O seu, e o amor. Meu amor. Arrisco-me a dizer que bobo é aquele que duvida do destino, como diria Caio Fernando: “É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Não há nada a ser esperado. Nem desesperado. (...) Você não vai encontrar caminho nenhum fora de você. E você sabe disso. O caminho é in, não off.” Quando lhe faltarem palavras para falar, silencie. Não estrague aquilo de mais bonito que alguém foi ou é pra você, tem coisas ou pessoas nessa vida que não se faz necessário definir, apenas são ocupantes de um lugar quietinho no peito e donos de um respeito e ternura enorme.

Te encontrei.