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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

É hora.

Gosto de pensar que via de regra todos os sorrisos são sinceros, todos os abraços são dados com carinho, e todas as palavras são verdadeiras, por isso que ao conhecer as pessoas deposito minha total confiança nelas, eu acredito, e sim me decepciono. Mas não me dou por vencida, paulatinamente, elas mesmas vão me dando provas suficientes pra que eu possa saber quem vai ficar e quem vai dançar, ou melhor, pra que eu possa saber quem merece ficar e quem merece dançar. Consciência tranqüila, pois a oportunidade foi dada. Sempre gostei de acreditar naquilo de melhor que as pessoas possam ser, apostei muitas vezes todas as minhas fichas, e errei, porem acertei em alguns momentos, e saí ganhando também, amigos, poucos e bons amigos. Infelizmente algumas pessoas por si só conseguem estragar todas as oportunidades bonitas que a vida as dá, conseguem estragar qualquer chance de amizade, felicidade, amor em qualquer uma de suas muitas formas possíveis. Essas são aquelas que conseguem ver na tristeza dos outros a própria felicidade, essas sim são pobres, pobres de alma. Calculistas, e desse tipo de gente não sinto medo, não sinto ao menos piedade... O que eu quero dizer é que existem pessoas que são seus maiores vilões, os únicos capazes de se proporcionar felicidade, mas são unicamente capazes de cessar com tudo. Afinal, de nada adianta ser uma Lamborghini por fora, se você é um Fiat 147 caindo aos pedaços por dentro.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Apenas.



É complicado não falar por mim, é complicado tentar descrever um sentimento alheio, trabalhar como observador - objeto, como se pessoas fossem seres passíveis a estudos, como se atitudes fossem coisas passíveis a total compreensão, como se existisse um padrão estabelecido, assim é certo, e assado é errado. É complicado, sobretudo. Eu tenho me pego em situações muito estranhas, e porque não cômicas? Muitas vidas se cruzando em determinados pontos do caminho, porque a vida é isso também, um caminho que trilhamos, e os meus caminhos estão cheios - graças a meu bom Deus - cheios de aprendizados. Deixei algumas coisas e também algumas pessoas pra trás, coisas ou pessoas que me pesavam, cargas, e não me arrependo, porque a partir do momento em que a coisa ou pessoa passa a fazer mais mal do que bem, é porque isso não acresce em nada, e quando não nos acresce nós sabemos, não dá pra ficar levando assim... Empurrando com a barriga, deixando pra depois, afinal, uma hora todo mundo cansa, uma hora em alguma altura da vida, a bomba estoura, eaí quem vai acabar mais estraçalhado nessa história, somos nós mesmos. Ser forte, e até consciente para saber dizer sim, na hora de dizer sim. E duas vezes mais forte e duas vezes mais consciente para sabermos dizer não, na hora de dizer não, ou pôr um fim. Fins são fins, e quando chega ao FIM, é fim. Fraqueza voltar atrás depois, fraqueza e perda de tempo, vida é tempo, e o nosso tempo, acreditem, é curto. Chega de figurinha repetida, as pessoas merecem segundas chances, as pessoas merecem até terceiras chances, só que tem gente que não aprende nunca que nem MIL desculpas justificam o erro depois que UMA atitude já ferrou com tudo. Compreende a diferença de dimensão? Perda de tempo, espaço - na cabeça e no coração - confiança. Primeiro aprenda a dar valor pra si mesmo, o resto vem na seqüência. Amor vem de dentro. Quando amamos a nós mesmo estamos mais propensos a receber o amor dos outros, mais propensos e mais abertos, diga-se de passagem. É só cuidar do jardim que ele floresce.